segunda-feira, 21 de março de 2011

no quase...

25 e 26 de novembro – Brasília

Depois de uma etapa de finalização de compromissos no trabalho e na escola, no caso da pequena Bilu (que passou de ano direto e com ótimas notas) ,  o grande dia havia finalmente chegado!

Conforme previsto na versão corrente (3.2) das várias versões do roteiro que discutimos, deveríamos partir de Brasília no dia 25 de novembro. Contudo, ainda faltava uma lista enorme de pequenas e grandes coisas  "brasileiramente" deixadas pra última hora, por conta da correria do dia-a-dia. Com dificuldades de controlar a ansiedade na iminência de um grande movimento, buscávamos racionalizar e focar nas prioridades, como a finalização da estrutura interna de apoio. 

 
Lembrei de um pensamento que resume bem minha aflição: “por mais perto que estejamos de um ponto de chegada, sempre faltará metade do caminho a se percorrer” (como bem lembrou meu pai, essa é a idéia matemática de Limite). Sim! Era fundamental que eu concluísse este gaveteiro/plataforma pois dependeríamos disto para viabilizar nossa dormida dentro do carro, no melhor estilo carro fúnebre. Após um forte exercício de desapego, deixei os detalhes de acabamento de lado e consegui finalizar a estrutura , que se mostrou resistente e funcional. 

  Em sentido horário: a Bilu testando a idéia da futura cama;  as "coisas" testando o espaço
do futuro gaveteiro; as cortinas (by Michelle) e o "cafofo" montado.

Prontos ou não, chega uma hora que simplesmente é preciso partir, pois o tempo de férias é um tesouro que devemos zelar, principalmente em uma jornada longa como esta. 

 
Confesso que na minha cabeça a viajem já havia começado faz algum tempo, desde a etapa de colheita de informações, planejamento e dos preparativos, que contribuíram para a criação das várias versões do roteiro e o checklist de viagem, a preparação da Moby, realizadas à prestação nos finais de semana, além do corre-corre atrás da documentação necessária para realização desta empreitada. Me instigaram nesta fase, sites como o 4x4brasil, Mochileiros e outras fontes (possíveis de acessar na coluna que criei ao lado, denominada “viajando junto”), o fundamental “manual do quebra-galho - guia do viajante”, gentilmente cedido pelo colega  Murilo Galvão, além é claro as inúmeras conversas com a “outra” parte da equipe viajera lá de São Paulo - meus pais, Bené e Kimie - aos quais nos juntaríamos já no fim do primeiro dia.
Na derradeira noite, cansado e com os olhos fechados no travesseiro, a distância entre eu meus queridos amigos de longa data, meus companheiros por excelência e eternos guias por estas e por outras estradas da vida, repentinamente ficou curta.

De antemão, já fica a observação de que não é  prudente  programar a partida de uma viajem deste tipo logo para o primeiro dia de férias, mesmo planejando com alguma antecedência, a não ser que se consiga ser muito, mas muito disciplinado!
Estes dois dias de atraso foram pesados, de muito trabalho e poucas horas de sono, mas foram fundamentais.

Um comentário:

  1. Oi Bira!
    Só para dar um alô!
    Li as preliminares (antes da partida).
    O visual está muito legal, equilibrado entre fotos e escrita.
    Bom de ler. Beleza pura - mas, cada as listinhas? (itens para levar, documentos necessários, etc. e etc. ... percebeu que tô querendo uma "cola", né?).
    Abração
    Renan

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